Calendário do abono salarial segue até dia 7 de julho. Pagamento inicia com segurados que ganham um salário mínimo
Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começarão a receber a segunda parcela do 13º salário nesta quinta-feira (24). O calendário de pagamento segue até o dia 7 de julho.
Os primeiros contemplados com a antecipação do pagamento do abono salárial serão os segurados com o final do benefício terminado em "1" e que ganham até um salário mínimo (R$ 1.100)
Para aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo, o pagamento inicia em 1º de julho para benefícios com finais em "1" e "6" (confira o calendário completo abaixo).
Normalmente, o crédito ocorre em agosto e novembro. No entanto, o governo decidiu antecipar a primeira e a segunda parcelas do abono para combater os impactos da pandemia de covid-19 e estimular uma retomada mais rápida da economia.
Segundo o INSS, 31 milhões de segurados neceberão a primeira parcela do abono, o equivalente a R$ 25,3 bilhões. Com isso, a folha de pagamentos de maio injetará na economia R$ 76,3 bilhões.
Antecipação foi anunciada em maio
O decreto que regulamenta a antecipação foi publicado no dia 5 de maio, no Diário Oficial da União.
"A medida é muito relevante pois permite injetar na economia cerca de R$ 52,7 bilhões, favorecendo o processo de recuperação econômica, e, ao mesmo tempo, antecipar a renda aos beneficiários da Previdência Social neste momento de enfrentamento da pandemia”, destacou na época o secretário de Previdência, Narlon Nogueira.
A antecipação, de acordo com o INSS, não trará impacto orçamentário, já que haverá somente a alteração da data de pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.
Desde 1º de julho o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) voltou a exigir a prova de vida para aposentados e pensionistas, suspensa a partir de março de 2020, em razão da pandemia de covid-19. O procedimento é necessário para evitar a suspensão do pagamento. O segurado tem até seis meses para efetua-lo para não ter seu benefício bloqueado. Clique nas imagens acima e veja o passo a passo para fazer a prova de vida presencial, digital (para cadastrados no projeto piloto) ou em casa (no caso de o segurado der problemas de mobilidade).
Tradicionalmente o aposentado ou pensionista faz a prova de vida no banco no qual recebe o benefício. Basta comparecer à agência com o CPF, um documento com foto e o cartão do benefício. No caso dos segurados tiverem a biometria bancária cadastrada é possível usar qualquer caixa eletrônico para realizar o procedimento.
O INSS convocou alguns aposentados e pensionistas para participarem de um projeto-piloto e fazer a prova de vida por biometria facial via aplicativo Meu gov.br. São segurados que cadastraram a biometria para CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou título de eleitor. O grupo vem sendo informado pelo Meu INSS ou por mensagem no celular enviada exclusivamente pelo número 280-41. Atenção: o INSS nunca pede informações pessoais dos segurados, como números de documentos. Alguns bancos também permitem o reconhecimento remoto em seus aplicativos. Servidores públicos federais também têm direito.
Aposentados ou pensionistas com 80 anos ou mais ou que tenha alguma dificuldade de locomoção podem buscar ainda e agendar a visita de um servidor do INSS. No caso de problemas de mobilidade é preciso comprovar essa condição de saúde por documento médico. O agendamento pode ser feito na central 135 ou pelo Meu INSS (é preciso cadastrar usuário e senha). Depois de entrar no Meu INSS, acesse a opção Prova de Vida e depois 'Solicitar Prova de Vida - Dificuldade de Locomoção - Atendimento a distância'. Ao avançar na solicitação, é preciso anexar o laudo que comprove a sua dificuldade de locomoção. O arquivo não pode ultrapassar 50MB. Atenção: é obrigatório apresentar documento que comprove a dificuldade de locomoção. Portanto, guarde o laudo original para apresentá-lo ao servidor do INSS, no dia da visita em que será realizada a prova de vida.
Segundo o instituto, dos 36 milhões de segurados, 25 milhões já haviam feito o procedimento até o fim de abril, ou seja, faltavam ainda cerca de 11 milhões de pessoas. O INSS divulgou calendário com as datas de acordo com o vencimento do ano passado. Neste mês de junho, é para segurados que tiveram vencimento em março e abril de 2020. Confira as datas acima para não perder o prazo e ter o benefício suspenso
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