top of page
Foto do escritorM COMUNICAÇÃO

Cotidiano-Violência doméstica na pandemia

Atualizado: 22 de jun. de 2021

Durante a pandemia, aumentou o número de casos de violências contras as mulheres

Diante do cenário pandêmico em que nos encontramos, faz-se ainda mais necessário discutir e combater a problemática da violência contra a mulher. De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006), considera-se violência doméstica e familiar “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. Isto é, a violência sofrida pela mulher não se limita a agressões físicas; as violências sexuais e psicológicas também se tornam um mal em ciclo na vida das mulheres através de suas relações com os agressores, sendo a maioria deles parceiros ou familiares.


Números divulgados em março de 2021, pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostram que, infelizmente, o Brasil registrou um aumento da violência doméstica contra as mulheres. Através do Ligue 180 e Disque 100, foram registradas 105.821 em 2020 no país.


De acordo com a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, a violência define-se como: “Qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada.” Física, Psicológica, Sexual, Patrimonial e Moral, não importa qual destas formas de violência a mulher foi vítima; todas se enquadram na Cartilha Maria da Penha, do Ministério Público Federal


Mas por que, em pleno século XXI, muitas mulheres ainda sofrem caladas? Seja por vergonha, medo, dependência financeira, emocional, baixa autoestima, essas mulheres sofrem sozinhas e em silêncio.

A pandemia de Covid-19 serviu para potencializar esta situação: os isolamentos e toques de recolher restringiram o acesso das vítimas às medidas de socorro e obrigaram a convivência de vítima e agressor. O desemprego e a crescente condição de vulnerabilidade social corroboraram para os crescentes casos de violência doméstica, que atinge, principalmente, as mulheres e mães negras. Muitas mães, ao perderem empregos, passam a depender financeiramente dos parceiros, o que impossibilita a saída do ambiente onde convive com seus agressores, e continuam sob uma relação de tensão em que o ciclo de violência acaba, na maioria das vezes, em registro de violência letal. No Brasil São dados alarmantes e que precisam, com urgência, terem seus índices reduzidos.


Embora se tenha centros especializados no atendimento à violência contra a mulher e mesmo o corpo de funcionários recebendo capacitação para um atendimento humanizado, ao longo do tempo (após suas implantações) esses centros foram se desvinculando do movimento feminista que estava junto na elaboração de seu projeto. Desde 2015, esses centros vêm sofrendo desmonte. Atualmente, houve redução do valor do orçamento para a Secretaria da Mulher, passando de R$119 milhões para R$5,3 milhões, embora seja urgente a necessidade de se elaborar novas ações de combate à violência e reforço à estrutura já tão frágil e burocrática dos centros.

O combate à violência contra as mulheres também deve ser feito pela população em geral; dessa forma, podemos denunciar os diversos tipos de violência sofrida pelas mulheres. Há canais, sites e aplicativos que podem ajudar nesse combate: através do Disque 180, do Disque 190,

Aqui Salto existe a delegacia da Mulher situado

Endereço:Rua Marechal Deodoro, 291, Centro - Salto

Telefone: (11) 4029-2533


Qual a sua opinião sobre o assunto?

Deixe nos comentários.

Obrigado





10 visualizações0 comentário

コメント


bottom of page